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Crédito Habitação

10 Dicas para baixar a sua Prestação

Quem tem crédito à habitação bem o tem sentido na pele. O aumento das taxas de juro. Sobe a Euribor e também sobem as prestações. O problema repete-se cada 3 ou 6 meses e tudo isto nos últimos 3 anos...

Siga as nossas sugestões e alivie o peso das prestações no seu orçamento. Damos-lhe 10 dicas para baixar a sua prestação.

1 – Aumente o prazo do seu empréstimo

A maioria dos bancos concede empréstimos até aos 75 anos do mutuário, outros chegam mesmo até aos 80 anos. Se o prazo do seu empréstimo termina antes de atingir esta idade ainda tem margem para alargar o prazo.


2 – Opte por um valor residual

Deixe parte do capital por pagar no fim do empréstimo.
O valor que paga mensalmente ao seu banco inclui juros e capital. Reduza uma percentagem da amortização do capital que ficará para pagar no final do empréstimo. Esta solução é adequada se estima que no futuro tenha rendimentos superiores aos actuais, por estar por exemplo ainda em início de carreira, ou se pretende vender a sua habitação num futuro próximo, pois poderá liquidar o valor residual com o valor da venda. Se já está numa fase madura da sua carreira, se esta for a casa dos seus sonhos que não planeia vender, pense duas vezes antes de optar por esta solução.

 

3 - Solicite um período de carência

Durante algum tempo paga os juros mas não amortiza o capital. Desta forma consegue ter uma prestação mais baixa. Cuidado que é uma solução de curto prazo! Se no final do período de carência não tiver um maior rendimento terá problemas pois a prestação ficará mais alta.


4 - Consolide os seus créditos

Se tem um crédito habitação, um crédito pessoal e um crédito automóvel, por exemplo, poderá juntar todas as suas prestações numa única prestação mais baixa, consolidando os seus créditos.


5- Diminua o spread

O spread é um valor acrescentado ao indexante do seu empréstimo, como o Euribor a 3 meses, por exemplo. Se diminuir este valor, o total da sua prestação irá baixar. Poderá transferir o seu empréstimo para uma instituição que lhe ofereça melhores condições.


6 – Escolha a melhor solução do mercado

Escolha o prazo mais adequado para o seu caso, equacione a opção por um valor residual, o melhor spread, considere a consolidação dos seus créditos.

Para escolher a melhor opção do mercado consulte um consultor financeiro, que melhor o poderá aconselhar e ajudar a escolher a melhor opção para o seu caso.

 

7 – Diminua o endividamento

Mantenha os pés bem assentes na terra. Quando consegue diminuir a prestação através da transferência ou consolidação dos seus créditos terá a tentação aumentar o seu capital em divida, contratando um valor extra para comprar carro, ir de férias, etc. Cuidado! Desta forma está a aumentar o seu endividamento e a médio prazo voltará a ter problemas. Não se esqueça que não se prevêem melhorias significativas na economia nos tempos mais próximos. As taxas de juro vão voltar a subir e as suas prestações também.

 

8 – Reduza a sua taxa de esforço

A taxa de esforço é a percentagem do seu rendimento mensal que utiliza para pagar os seus créditos. Por exemplo se recebe 1000 euros líquidos mensais e tiver prestações no valor de 500 euros a sua taxa de esforço será de 50%.

Mantenha a sua taxa de esforço abaixo dos 40% do seu rendimento líquido mensal.

Para isso aumente o prazo do empréstimo, reduza o spread , opte por um valor residual, contacte um consultor financeiro para o ajudar na tarefa de encontrar a melhor solução para o seu caso. Não deixe as suas finanças ao acaso.

 

9 – Aumente o seu rendimento mensal

Não adianta pedir um aumento. A economia está estagnada e não se vislumbram melhorias que possam permitir esta situação.

Procure um trabalho em part-time. Apesar de ainda não ser muito usual no nosso país, porque não optar por esta situação? Pode trabalhar umas horas numa pizzaria ao fim de semana, tomar conta de crianças, fazer trabalhos de costura para fora, trabalhar numa loja de centro comercial… Escolha uma actividade se coadune consigo e verá que consegue ainda obter um rendimento extra, pelo menos, até conseguir equilibrar as suas finanças.


10 – Inicie uma poupança

Por pequena que seja uma poupança será a melhor forma de controlar as suas finanças a longo prazo. Abra uma conta à parte, onde não deverá mexer. Sempre que receber o seu salário coloque uma pequena, ou maior parte do seu rendimento nessa conta. Comece como puder, com cinco, dez, ou 15 euros mensais. O importante é começar. Quando aumentar o seu rendimento disponível, aumente também o valor da sua poupança. Vai ver que dentro de algum tempo terá um valor para despesas extra, ou para amortizar os seus empréstimos.